9 de agosto de 2010

REFLEXÕES EM PEQUENAS DOSES

Retornando ao texto inicial, quero deixar claro que não pretendi me colocar a favor da tese de que a “humanidade está perdida”, mas considerar que a ela falta um “eixo”, um norte de convergência.

Na verdade o que se verifica é a existência, não rara, de seres humanos “desestruturados” nos lugares onde a vida acontece inevitavelmente: nas organizações, nas entidades de classe, nas igrejas, nas comunidades sociais, nas ruas e em muitos outros lugares por onde têm de transitar. Esta desestrutura tem origem em uma infinidade de sentimentos e pensamentos de dúvida, de medo, de descrença, de desconfiança, de falta de significado e tantos outros também de natureza enfraquecedora.

Tendo em conta que a sobrevivência do Ser Humano depende, basicamente, de quatro tipos de relacionamentos - familiar, social, profissional e com ele próprio – que se não forem “gerenciados” adequadamente, haverá um ponto onde se instalará o chamado “caos” individual que vai dificultar sobremaneira a coexistência pacífica entre esses eles que, além das suas complexidades inerentes, apresentam demandas específicas segundo “departamentos” próprios a cada um.

Dessa perspectiva estou propondo, iniciar uma troca de idéias e experiências sobre conceitos e atitudes que, de algum modo, afetam a todos nós no nosso dia-a-dia e que não temos habilidade para lidar com eles, mas que sentimos os efeitos e o quanto dificultam a nossa e a vida daqueles com quem relacionamos. No entanto, nada que exija muito esforço, conhecimento ou prática e sim o estabelecimento de um processo simples de reflexões. Para isto, e dentro da minha preferência pessoal, acredito que esta troca se deve dar através de textos curtos e claros para facilitar o seu maior alcance.

Para começar a série, e aproveitando a busca incessante por melhores conhecimentos em assuntos comuns a todos nós, que tal começar um processo de reflexão, ainda que em pequenas doses, sobre Amor, Ambição, Casamento, Relacionamento, Apegos, Expectativas, Ética, Família, Trabalho, Idade e outros tantos que venha a surgir na nossa caminhada?

Consciente de que poderemos contribuir para que cada pessoa se torne um Ser Humano melhor, tenho a convicção que todos aqueles que assim se sentirem irão contribuir para que o mundo também seja um lugar melhor para se viver e, principalmente, conviver.

J. Eustáquio
twitter: @filosofiablog


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